admirável mundo novo
As redes sociais apresentaram-nos um mundo maravilhoso: um mundo onde podemos saber tudo sobre qualquer coisa ou pessoa, um mundo onde podemos fazer ouvir as nossas opiniões livremente, um mundo onde podemos ter influência real nas vidas dos outros. Mas as redes sociais também nos apresentaram um mundo perigoso: um mundo onde podemos saber tudo sobre qualquer coisa ou pessoa, um mundo onde podemos fazer ouvir as nossas opiniões livremente, um mundo onde podemos ter influência real nas vidas dos outros.
Bem-vindo ao Admirável Mundo Novo, com origens em Huxley e continuação em nós mesmos.
Tudo tem o seu lado bom e o seu lado mau – vem no manual de instruções do universo.
Qualquer embandeiramento em arco ou negação arbitrária de qualquer coisa sem o reconhecimento do seu contrário faz de nós ora rebanho enfeitiçado ora velho do Restelo. As redes sociais não são a melhor invenção do universo, mas também não são a pior.
Gestão da verdade, gestão da mentira e gestão das redes sociais
A verdade é que as redes sociais nos abriram horizontes que, até à data, nem sequer sabíamos que existiam. A verdade é que as redes sociais nos permitiram estar em contacto directo e instantâneo tanto com pessoas que estão na sala ao lado como no outro hemisfério. A verdade é que as redes sociais nos deram a conhecer mundos diferentes dentro deste mundo em que vivemos. A verdade é que as redes sociais nos facilitaram o acesso aos órgãos de decisão, permitindo uma voz mais activa e audível da sociedade. A verdade é que as redes sociais nos permitiram, nos deram e nos facilitaram um acesso a um mundo, também ele, composto por muita mentira – as fake news são um claro exemplo disso.
Mas, sendo mentira ou sendo verdade aquilo a que as redes sociais nos permitem aceder, uma coisa é certa: elas são já parte integrante – e indispensável – na nossa vida. A vida moderna já não pode viver sem as redes sociais. Do refugiado sem casa nem família que anda descalço a galgar países ao presidente da maior potência mundial, todos estão online.
Marketing em ambiente digital: o do corpo humano
Não seria de espantar que, em breve, o Facebook, o Whatsapp, o Instagram ou qualquer outra rede social fosse ensinada nas aulas de Ciências como mais um dos elementos do corpo humano – que funciona, não com sangue, mas com marketing digital. Vemos mais pelo ecrã do que pelos olhos. Qualquer dia, ainda descobrimos que, de facto, existe uma coisa chamada realidade.
Redes sociais: espelho meu, espelho meu…
É sobre essa realidade – e sobre a “realidade virtual” que vivemos hoje – que muitas séries, filmes, livros se têm debruçado. Talvez uma das mais impactantes na sociedade actual tenha sido o Black Mirror (por favor, pela vossa saúde, sanidade e consciência mentais, sentem-se um bocadinho no sofá e vejam esta preciosidade). Black Mirror é uma série assustadora, precisamente pelo facto de estar tão próxima daquilo que é a nossa realidade. É uma série ficcional, mas poderá muito bem vir a ser um documentário fidedigno do que se passa nesta era de amor exacerbado pela tecnologia.
Nesta série, há um episódio em que as pessoas dão pontuação umas às outras consoante as relações (íntimas, comerciais, profissionais e outras) que tiverem. Vou na rua, cruzo-me com um tipo com a camisola do Sporting e dou-lhe uma estrela. Mais à frente, cruzo-me com um equipado à Benfica e dou-lhe cinco. É assim que funciona na série. É assim que funciona na realidade. Gostei do atendimento no café? Cinco estrelas à menina que me serviu a mini e o pastel de nata. Odiei o serviço na oficina? Uma estrela ao mecânico que me levou um milhão de euros por duas pastilhas, quatro pistons e cinco minutos de mão-de-obra.
O que, à partida, não parece assim tão errado, é: essa pontuação contribui para o ranking da pessoa na sociedade. É com esse ranking que a pessoa se apresenta perante uma simples entrada num restaurante, perante uma entrevista de emprego, perante um pedido de empréstimo para uma casa… Quanto maior for a pontuação (atribuída por outras pessoas com e sem critério justo), maior a possibilidade de subida hierárquica na sociedade. Assustador, não é? Pois, é a realidade.
Na terra do sol nascente, humanidade poente
E é mesmo a realidade. Na China, este episódio do Black Mirror ganhou vida em 2014 e o governo já conta com os dados de 10 milhões de pessoas. “O principal objectivo é que as pessoas que se comportem de forma pouco ética ou desonesta, no seu dia-a-dia, percam acesso a tudo. Desde os benefícios do governo até aos transportes públicos”. As palavras são de Wenhong Chen, investigadora especialista em redes sociais, da Universidade do Texas.
Para construir o perfil dos cidadãos chineses, o governo utiliza os dados que possui, como registo financeiro, e cruza-os com informação obtida através de aplicações móveis. Começou em Xangai e já se alastrou a outras cidades daquele país.
A própria empresa Ford já usa este ranking no serviço de vending na China. Os utilizadores com um ranking elevado têm acesso a um test-drive gratuito.
Temos as mãos ao volante das redes sociais. Resta agora ver se as sabemos conduzir. A pior (e provável) consequência é provocarmos um acidente em cadeia. Grave.
publicado na Bluesoft
poetas de keywords
Nem Fernando Pessoa nem Camões. O marketing digital não é lugar para poetas. A não ser que eles percebam de keywords. Caso contrário, não é com “não sou nada, nunca serei nada, não posso querer ser nada” nem com “fogo que arde sem se ver” que se vende um passeio de barco, um vinho ou um tapete de Arraiolos.
Não há uma única pessoa no mundo que, interessada em comprar um passeio de barco, um vinho ou um tapete de Arraiolos vá pesquisar no Google por “passeio de barco/vinho/tapete de Arraiolos não sou nada, nunca serei nada, não posso querer ser nada” ou por “passeio de barco/vinho/tapete de Arraiolos fogo que arde sem se ver”.
Para o produto que estamos a vender chegue a quem esteja interessado em comprar há que colocá-lo na prateleira certa. Se for um passeio de barco, vai para a prateleira dos passeios de barcos. Se for um vinho, vai para a prateleira dos vinhos. Se for um tapete de Arraiolos, vai para a prateleira dos tapetes de Arraiolos. E em nenhuma das prateleiras está o Pessoa ou o Camões. Eles, adivinhe-se, estão na prateleira dos poetas.
Como escolher palavras-chave para artigos: as mais procuradas no Google para blogs e sites
Para vender um passeio de barco, é bom que se utilizem palavras-chave – as chamadas keywords – relacionadas com passeios, barcos, aventura, lazer, coisas a fazer em Lisboa e por aí adiante. Tanto em português como em inglês. Depende, claro está do público-alvo.
Por exemplo, mensalmente, há 27.082 pesquisas (em todo o mundo) por “things to do in lisbon” contra as 8.100 pesquisas por “what to do in lisbon”. Tendo este dado, é fácil decidir qual o termo a incluir no seu texto sobre passeios de barcos. Outro exemplo prático: há 8 100 pesquisas mensais (em todo o mundo) por “portuguese wines” contra as 1 300 pesquisas mensais por “wines of Portugal”.
Sim, antes de saírem de casa e irem à loja, as pessoas pesquisam no Google. O Google representa 80% das pesquisas a nível mundial. É, assim, essencial um estudo de keywords antes de começar a escrever o que quer que seja. É como na escola: primeiro, aprendemos as letras e só depois é que as escrevemos. Ou como no futebol: primeiro, aprendemos o que é uma bola e uma baliza, e só depois é que marcamos golões ao ângulo.
Mas, segundo grande parte dos clientes, qualquer um escreve e qualquer um joga à bola. Não é preciso estudo prévio, não é preciso avaliação, não é preciso estratégia. Errado. Um estudo de keywords (keyword research) é fundamental para atingir os objectivos estabelecidos pela empresa. E a justificação deste serviço é, como evidente, desenvolver um website ou uma planificação de artigos destinados a blog com conteúdos focados no que os utilizadores pesquisam mais activamente (keyword planner).
Claro que escrever bem é crucial. Ninguém lê um artigo perfeito em keywords e todo escangalhado em gramática. Mas a verdade é que chega mais facilmente a ele do que a um artigo com poucas keywords e gramaticalmente lindo de morrer. O ideal é criar conteúdo bonito, sim, bem escrito, sim, mas eficaz, com as palavras, os termos, as expressões que o cliente pesquisa quando procura pelo produto que estamos a vender.
SEM e SEO | A importância do Marketing de Conteúdo
É aqui que a Bluesoft entra. É aqui que nós lançamos um feitiço (assente, claro está, em SEO – Search Engine Optimization – e SEM – Search Engine Marketing) e descobrimos quais as palavras mais pesquisadas. Depois é tudo uma questão de lógica: se o seu texto incluir mais vezes as palavras mais pesquisadas, será mais vezes encontrado pelos seus futuros clientes. Aparecerá no topo de pesquisas e, consequentemente, terá um forte impacto positivo nas vendas.
É natural que as empresas ainda não estejam totalmente adaptadas à escrita digital (que é, em primeira instância, para computadores e só depois para pessoas). E é, mais uma vez, aqui que entra a Bluesoft. Não temos Pessoa nem Camões. Mas temos em nós todas as keywords do mundo.
publicado na Bluesoft
tic-tac tic-tac tic-tac, e agora?
O tempo está a contar. E agora, qual a estratégia?
Não temos tempo. Temos mais que fazer do que ter tempo. Não temos tempo para nos darmos ao luxo de ter tempo. Somos uma espécie de coelho branco da Alice, a correr atrasados para algum lado. O relógio não pára e nós corremos. Sabe-se lá para onde, mas corremos. E, desta forma, como consequência óbvia, perdemos de vista o que temos à nossa volta. Só vemos o que está à nossa frente e, mesmo assim, vemos a correr – que é uma boa forma de ver desfocado – que temos é pressa de chegar ao infinito.
Apenas lemos as letras gordas, apenas vemos vídeos em fast forward e não lemos mais do que o título do livro. Aliás, devemos dizer que estamos espantados por ainda o ver aqui. Conseguiu ler mais do que cinco linhas. Parabéns, é um ser humano raro.
#SOMOSTODOSRUNNERS – Corra mais rápido com Estratégia (Digital)
O ser humano comum é um runner. E, se ele corre, a marca que o quer apanhar tem de correr com ele. Ou, pelo menos, meter-se à frente para que ele a veja. Em vez de a sua marca colocar os seus produtos/serviços na paisagem, o melhor é mesmo colocá-los na pista de tartan.
Até há pouco tempo, o consumidor andava de mãos nos bolsos, assobio na boca e olhos na paisagem. Podia não ver todos os produtos ou serviços que lá estavam, mas via alguns e, acima de tudo, procurava e selecionava. Hoje em dia, o consumidor tem as mãos no novo iPhone que tirou do bolso, o assobio é música de Benny Hill e os olhos só olham em frente. Não procura, escolhe o que lhe aparece no ecrã.
Neste caso, o que pode fazer para não deixar fugir este consumidor? Pois bem, felizmente que estamos perante um ser humano raro que ainda continua a ler mais do que as cinco linhas iniciais de um texto. Parabéns, amigo leitor.
Ora bem, a ideia passa por delinear um plano estratégico digital que vá ao encontro do (possível) cliente, um website otimizado para os motores de pesquisa, com vários conteúdos relevantes e influentes. De forma preferencialmente orgânica, é essencial que a sua empresa sobressaia neste mundo onde as pessoas existem a um ritmo vertiginoso, com acesso imediato à informação – da economia atual e da sociedade digital.
Hoje, mais de 7 milhões de pessoas, só em Portugal, pesquisam na Internet assuntos do seu interesse. É essencial para o consumidor que o resultado desta pesquisa seja imediato – experimente aguardar 5 segundos (mas conte mesmo 5 segundos) pela abertura de um website e tente não atirar o computador pela janela. É quase impossível, não é? Hoje em dia, mais do que nunca, nós exigimos informação imediata.
Como agir – Estratégia Digital, SEO, Marketing de Conteúdo e outros truques
O tempo que tínhamos há dez anos não é igual ao tempo que temos hoje. O tempo que temos hoje não será igual ao tempo que teremos daqui a meio ano. Isto anda assim. Ou melhor, isto corre assim. É por isso que é tão importante para as empresas estarem na primeira linha do olhar do consumidor. Ele não tem tempo para procurar mais. Ele olha e compra porque, no instante seguinte, já está a pensar numa futura compra.
É por isso que as empresas devem ter uma Estratégia Digital que envolva um plano de optimização SEO para que o website esteja posicionado nos primeiros lugares da primeira página. É por isso que as empresas devem investir em Marketing Digital, estudando o sector online, analisando o comportamento do público-alvo, verificando keywords e tendo conteúdos relevantes. É por isso que as empresas devem investir em SEO. É por isso que a Bluesoft lhe fornece essas ferramentas. Para acompanhar a corrida do seu (futuro) cliente mas para, acima de tudo, fazer com que ele veja a sua empresa como a única capaz de lhe saciar a sede (da corrida) da compra. E aí sim, estará no País das Maravilhas.
publicado na Bluesoft
web summit, frankenstein
Claro que adoramos bater na Web Summit e nas passagens de modelos que lá se realizam. Claro que muita gente vai para a Web Summit apenas para dizer que foi. Claro que há quem apenas se importe com os planos super trendy e vintage das fotografias que vai tirar na Web Summit para o Instagram. Claro que há quem esteja na Web Summit com um Nokia 3310 no bolso. Claro que tudo isso. Mas também é claro que a Web Summit traz novas ideias, traz negócio, traz iniciativa, traz esperança, traz conhecimento, traz tecnologia e traz muitas mais coisas muito mais importantes do que as primeiras. E Portugal, em particular Lisboa, bem se pode orgulhar disso.
Este ano, mais do que em todas as outras edições, a Web Summit trouxe à praça pública de Lisboa, de Portugal e do mundo inteiro um tema que nos inquieta e deixa alerta: A Solução para a Internet.
Internet, uma espécie de Frankenstein
Inicialmente criada para permitir um acesso à informação por parte de toda a gente, a Internet está a tornar-se, cada vez mais, um acesso à desinformação. Traçando caminhos pantanosos, a Internet está, assim, perante problemas vitais: a sua credibilidade, a sua influência, o seu futuro.
Tim Berners-Lee, um dos oradores que veio a Lisboa falar ao palco da Web Summit, é o criador da Internet. É ele o Mastermind disto tudo. É ele o Boss (desculpa, Springsteen).
A Internet é da sua autoria mas, tendo em conta os caminhos perigosos que tem tomado – ou que tem permitido a outros tomar -, bem que poderia ser de Mary Shelley, a escritora inglesa autora do clássico Frankenstein. Neste caso real que é a virtual Internet, Tim é o Dr. Victor Frankenstein e a Internet é o monstro (que, já agora – e ao contrário do que a cultura popular nos vai dizendo -, não se chamava Frankenstein).
Portanto, Tim Berners-Lee criou um monstro. Inicialmente, não era essa a sua vontade. Mas foi nisso que ela se tornou. É óbvio que a Internet tem coisas maravilhosas – tanta coisa que podemos fazer, saber, aprender com a Internet. É ridículo estarmos a apontar as vantagens que ela nos trouxe – são incontáveis. No entanto, também são incontáveis as salas escuras que ela nos escancarou. Somos nós que decidimos o caminho a tomar. Desconfiando sempre da capacidade do ser humano para optar sempre pelo melhor, o ideal é criar regras. Há muitas que regem a Internet, há muitas que regem quem navega na Internet. Mas, pelos vistos, deveria haver mais.
Os maus caminhos estão à frente de todos: fake news, abuso de privacidade e abuso de dados de utilizadores na web. Muita gente tem tomado estes caminhos. Muita gente importante tem tomado estes caminhos. Muita gente importante que tem tomado estes caminhos está agora na liderança de grandes potências mundiais – sejam elas países ou empresas – precisamente por terem tomado estes caminhos. Não precisamos de dizer os nomes de Donald Trump, Jair Bolsonaro ou Mark Zuckerberg, pois não? Ops, parece que já dissemos. Não faz mal – conta para o SEO.
A criação da Internet reencontra o criador Tim
Tim subiu ao palco da Web Summit e alertou: “Em 2019, pela primeira vez, mais de metade do mundo vai estar conectado e é preciso olhar com mais atenção para a Internet (…) Somos todos responsáveis por fazer da Web um lugar melhor”.
E somos. E temos de fazer com que seja, de facto, um lugar melhor, mais respirável, menos odioso, menos indesejável. Para a manter livre e mais segura, Tim Berners-Lee apresenta um projeto que quer criar uma convenção internacional com princípios e valores da Web. “For The Web” é o slogan. “Chegar a um consenso internacional entre governos, empresas tecnológicas e todos os que utilizam a Internet para criar princípios-base para esta invenção” é o bom caminho a seguir.
Há muitas questões sobre a mesa – ou melhor, sobre o ecrã. O impacto das leis de direitos de autor é uma. As questões culturais de cada país dão outra. A responsabilidade governamental junta-se a estas. Ainda temos os patamares éticos e morais. Enfim, as questões são infinitas, mas são questões sobre as quais não podemos fazer um simples delete.
Caso contrário, pode acontecer o que nos têm dito os clássicos filmes de ficção científica: “não abras os olhos que, um dia, é o robot que manda em ti e não tu que mandas no robot”.
Tim defende a neutralidade da Internet e o acesso de todos a esta rede universal. Em tempos, defendeu Edward Snowden, o antigo programador dos serviços secretos americanos que revelou que o país está a escutar e recolher informação de pessoas através dispositivos em todo o mundo. Hoje, defende a Internet. Outra vez.
E há mais quem a defenda. Aliás, não há orador que suba ao palco de Lisboa da Web Summit com o objetivo de acabar com a Internet. Seria o seu fim – o do orador, entenda-se. E mais. Defendendo a Internet, muitos são os que defendem o Planeta. Muitos são os que vêem nela uma forma de atingirmos um bem-estar nunca antes alcançado. Muitos são os que vêem nela uma forma de melhorar o Planeta. A preocupação com os mares, com os poluentes, com os sistemas de energia renováveis, com os seres humanos, com os outros seres vivos que nos acompanham, é uma preocupação real e que ganha dimensão e força na Internet.
É também por isto que é essencial criar esta espécie de Constituição da Internet sugerida por Tim Berners-Lee, para que consigamos viver em paz e harmonia uns com os outros. Parece lamechice saída de filme da Disney, mas a verdade é que, se não agirmos de imediato para regular este maravilhoso espaço virtual, em breve viveremos num filme Western. Mas sem ser em filme. Bem real, embora virtual.
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rami rhapsody
Um filme fraco, uma interpretação brilhante. Um filme que não valeria 5 minutos se não houvesse Rami Malek. Uma interpretação digna de Óscar para um filme digno de pouquíssima coisa.
É impossível (voltar a) ser Freddie Mercury, mas Malek assusta na forma como está tão perto de negar essa impossibilidade. O jeito de andar, de cantar, de mexer, de olhar, de quase tudo roça a perfeição. A história é conhecida, talvez por isso não haja qualquer surpresa ou perturbação que me tenha feito aplaudir o filme.
Tudo acontece a correr e quase nada é aprofundado como deveria ter sido. É um filme sobre a vida de uma lenda, não há tempo para mostrar as entranhas da vida dessa lenda, eu sei, mas deveria haver. E, devendo, não deveria ter havido filme. É um resumo de Wikipédia, vá. Mas o Malek, caraças, quase me fez acreditar no renascimento do Freddie.
Bohemian Rhapsody não é um filme. Rami Malek é o filme. E nada mais interessa, pelo menos, para mim.