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Abril, 2019
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é mentira, mentira

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É assim que versa o refrão da música de um dos grandes da música portuguesa, Dino Meira. E é assim, também, que versa muita da massa noticiosa que navega por essas redes sociais. Massa noticiosa essa que bem nos tenta dar música. A uns consegue; a outros, bem pode continuar a tentar. Mas a verdade é que esses uns são cada vez mais e têm tanto poder na sociedade como os outros.

As fake news são, irónica e infelizmente, verdadeiras. Elas existem e propagam-se como doença por aqueles que não estão vacinados. Talvez se possam mesmo considerar como a grande epidemia do século XXI. Não provoca vítimas mortais como a peste negra ou como a sida, não enfraquece nem destrói o nosso sistema imunitário, não destrói os nossos órgãos, mas atinge aquilo que nos difere de todos os outros seres vivos neste lindo planeta: a razão. 

A Estratégia Digital da Desinformação

As fake news atacam-nos o cérebro com desinformação. É isso que fazem. Mas não é desde ontem que isto acontece. A divulgação de mentiras como verdades sempre aconteceu. No entanto, foi com o boom das redes sociais que elas se popularizaram, mais especificamente durante as eleições de 2016 que levariam Trump a ocupar o Trono de Ferro em 2017 (uma espécie de Joffrey dos tempos modernos – pedimos desculpa pela nerdice Game Of Thrones).

Durante esse período, foram divulgadas várias notícias falsas envolvendo, em muitos casos, opositores de Donald Trump, como Hillary Clinton. Várias empresas especializadas identificaram os seus autores, tendo mesmo acusado três agências russas – ah, o maravilhoso marketing político digital ao serviço do lado negro da força – aqui, pedimos desculpa pela nerdice Star Wars

Essas fake news eram divulgadas no Google e no Facebook, com links para diversos sites carregadinhos de mentiras e desinformação, não havendo escrutínio prévio de nenhuma destas empresas sobre estas notícias. Foi isso que tramou Zuckerberg – e que ainda está a tramar. A mãos com a Justiça, o puto que só queria arranjar uma forma de engatar miúdas da escola está agora a ser acusado de ter tido influência, não apenas na eleição de Trump, como também – e não menos grave – na filtração e na falta de protecção de dados de milhões de utilizadores. 

Facebook – O bom, o mau e o vilão

O Facebook é mais prejudicial do que útil? É esta a questão que o documentário “As Mentiras do Facebook” coloca. Esta é a rede social mais utilizada em todo mundo, ligando 2 mil milhões de pessoas. Mas será que esta união faz do mundo um melhor ou um pior lugar onde se viver?

“As Mentiras do Facebook” é um documentário que mostra o impacto que a rede social mais utilizada em todo o mundo tem na privacidade e na democracia a nível global.

Produzido com material inédito e entrevistas exclusivas a actuais e antigos funcionários a empresa, o documentário aborda as fake news, os discursos de ódio, o envolvimento em processos eleitorais, a filtração e a falta de protecção de dados de milhões de utilizadores. Este é um documentário que deveria ser obrigatório nas escolas.

Este é um documentário que – ele sim – deveria aparecer no feed de cada utilizador de Facebook. 

É verdade que, perante a gravidade dos factos, o Facebook comprometeu-se a cancelar contas e a bloquear o acesso publicitário aos sites com fake news. Mas isto de separar a verdade da mentira nunca foi fácil. E esta é uma tarefa que tem lugar num terreno simultaneamente paradisíaco e pantanoso: o mundo digital.

Aqui, os meios de comunicação tradicionais encontraram espaço para divulgarem a sua mensagem. O Marketing Digital ganhou (nova) vida e abriu-se uma caixa de Pandora. O problema é que esse espaço também foi encontrado pelos vilões, que também encontraram a caixa de Pandora aberta. Um Admirável Mundo Novo sem lei. E, não havendo lei, impõe-se a lei do mais forte. O mais forte é quem tem mais dinheiro. Simples e eficaz. E triste, também. Como o fado. E lá estamos nós a levar baile… “É mentira, mentira, é tudo uma mentira…” 

publicado no site da Bluesoft

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drs. não sabem comunicar

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Os jovens querem lá saber de Política! Estão interessados é no Instagram, no Youtube e no Fortnite. É uma geração perdida, é o que é, carregadinha de putos egoístas e mimados que só pensam neles. Querem lá saber dos outros… Querem lá saber da Política…

Os velhos de São Bento vs. Os putos da Internet

Como, certamente, percebeu, deixámos o Velho do Restelo escrever o primeiro parágrafo deste texto. Com a ajuda do Velho de São Bento, claro está. Ou melhor, dos Velhos de São Bento, que costumam andar por aquelas bandas a resmungar uns com os outros.

Mas foi só o primeiro parágrafo. Nada tema, caro leitor. Agora que já tirámos o Velho do Restelo (e seus amigos de São Bento) daqui, já podemos escrever a realidade das coisas. (Não se preocupe com os Velhos – estão ali entretidos com uma máquina de escrever e um pombo correio. Ainda não percebem como funciona esta coisa super recente do computador.)

Os Jovens e a Política: Amigos ou Inimigos?

Será que os jovens portugueses não querem mesmo saber da Política? Ou será que é a Política que não quer saber dos jovens portugueses? Do que falamos quando falamos de Política? Do que falamos quando falamos do interesse dos jovens pela Política?

Os jovens estão interessados no mundo que os rodeia. Os jovens estão interessados nas pessoas e na sociedade, na educação, no meio-ambiente, na economia, no emprego, no combate à corrupção, no combate à violência doméstica, na igualdade de género, na luta contra a pobreza. E manifestam-se, mostram-se, lutam pelos seus ideais e convicções. Não será isso Política? Não será isso fazer Política sem estarem engravatados num Parlamento às moscas?

Nós diríamos que sim, é Política. No entanto, parece haver um fosso entre os jovens e os políticos. Parece não haver comunicação entre os dois lados. E, neste caso, a culpa não é tanto dos putos, que bem se esforçam para se fazerem ouvir. A culpa é mais dos cotas, que não se esforçam para os ouvir nem sem esforçam para que os jovens os oiçam.

Em qualquer relação, tem de haver comunicação. E são sempre precisos dois para comunicar. Ninguém comunica sozinho.

Estou? Está lá? Não estou a ouvir: Comunicação Política, we have a problem

Vamos à parte teórica disto. Na base, está a comunicação. Se há dificuldade na comunicação política, é porque o Marketing Político não está a ser bem feito.

Como sabemos, o Marketing Político é uma série de técnicas que têm como principal objetivo manter a ligação entre um político e o seu eleitorado. Mas não só. A ideia também é conquistar mais eleitores para as próximas eleições.

Muitos desses eleitores são jovens. Se formos mais específicos, há 2.015.953 eleitores recenseados em Portugal que têm entre 18 e 34 anos. Esta massa jovem está esmagadoramente na Internet – não está na televisão nem na rádio nem nos jornais. Esta massa jovem comunica, intervém e faz Política (comunicando e intervindo), mas parece que os políticos não comunicam com ela. Porquê?

Comunicação Política para Totós

Vamos ser justos. Os políticos bem tentam comunicar. A comunicação está na base da Política e, se for bem feita, é sempre uma vantagem. Só que os políticos não sabem comunicar com os jovens. Eles têm sites, páginas de Facebook e de Instagram, contas no Twitter e, alguns, até têm podcasts. Mas, mesmo assim, não chega.

Há esforço, mas não basta estar na “rua” onde estão os jovens. Há que estar na “rua”, sim, mas ir bater-lhes à “porta de casa”. O político tem de estar na Internet, tem de estar nas redes sociais, tem de fazer lá a sua comunicação. Mas, essencialmente, tem de estar onde estes jovens estão. O político tem de comunicar nas redes daqueles que os jovens seguem. O político tem de entrar pela “casa” dos putos pelas mãos dos seus ídolos.

Uma das formas é o Collab.

Collab: uma Cataplana de Peixe ou um Arrozinho de Atum?

O que é isso da Collab? Ora bem, Collab vem de “collaboration”, colaboração, em português. A Collab acontece quando dois canais distintos resolvem colaborar para ambos os canais e, assim, apresentar o canal convidado ao seu público, mostrando um conteúdo que possa ser interessante para os seguidores de cada canal.

Collab, embora não pareça, é o António Costa ir ao programa da Cristina cozinhar uma cataplana de peixe. Antes, já lá tinha ido a Assunção Cristas cozinhar um arrozinho de atum. Isso é collab.

O que o António Costa e a Assunção Cristas lá foram fazer foi comunicar com o público da Cristina Ferreira. E bem. Mas o público da Cristina Ferreira não está propriamente entre os 18 e os 34 anos. Portanto, uma vez mais, estes mais de 2 milhões de eleitores ficaram de fora.

“De fora, mas onde?” Por favor, não diga que não sabe onde eles estão. Basta ir à Internet e fazer uma simples pesquisa. É facílimo saber onde estão os jovens, o que fazem, quando fazem, por que razão o fazem, o que procuram, etc.

Portanto, um político só não chega a estes jovens se não quiser. Além de colaborar com a Cristina Ferreira (ou com o Manuel Luís Goucha ou com a Filomena Cautela) – para chegar a outros públicos, também pode (deve) pensar em colaborar com os influencers das redes sociais – do Instagram ao Facebook, do Twitter ao Youtube – para chegar os mais jovens.

Marketing Político: Os Putos de São Bento sabem comunicar

Estudos demonstram que os novos meios de comunicação têm um enorme poder no desenvolvimento de uma relação próxima com o eleitorado jovem e na captação de novos eleitores.

A importância da Internet no Marketing Político é tanta que, segundo o estudo “The Internet’s Role in Campaign 2008”, esta tecnologia já ultrapassou as revistas e a rádio. A perspetiva aponta para que ultrapasse também os jornais, como fontes de informação sobre candidatos e eleições, nos Estados Unidos. E, como sabemos, é nos States que se ditam as regras.

O crescimento da utilização da Internet veio incutir uma certa pressão na necessidade de adaptação por parte dos políticos. E é justo considerarmos que os políticos portugueses têm ainda um longo caminho a percorrer no Marketing Digital Político para aproveitarem as vantagens oferecidas por este universo digital. Uma delas é comunicar diretamente com mais de 2 milhões de eleitores. E nem sequer precisa de lhes dar beijinhos e apertos de mão como (ainda!) faz nos mercados.

Os jovens querem saber de Política! Estão interessados no Instagram, no Youtube e no Fortnite e é lá que devemos comunicar com eles.

É uma geração que pode ser ganha por quem souber comunicar com ela, carregadinha de putos com ideias e vontade de mudar o mundo. Querem saber dos outros. Querem saber da Política.

publicado na Bluesoft

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amore à primeira vista

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Estávamos nós sossegadinhos da vida a fazer o nosso trabalho quando a seta do cupido nos atingiu. Foi mesmo em cheio no coração, ali entre a aurícula orgânica e o ventrículo online.

Ficámos vermelhos nas feições e irrequietos no batimento digital. Não sabíamos o que fazer, o que dizer, para onde olhar. Era mesmo fogo que ardia sem se ver. Estávamos apaixonados

Foi amor à primeira vista. Ou match, como se diz hoje em dia. Não sabemos. Seja o que for, foi amor. Olhámos para ela e ela olhou para nós! Nunca nos tinha acontecido isto, desta forma, com ninguém. É a magia do Marketing Digital. 

Amor é Estratégia Digital que arde sem se ver 

Perguntámos-lhe o seu nome e dissemos-lhe o nosso. Amore Nostrum, agência matrimonial que presta um serviço de matchmaking entre homens e mulheres que procuram o par perfeito. Bluesoft, agência de Marketing Digital em Lisboa que presta serviços de reputação digital, estratégia SEO, design e programação. 

Feitas as apresentações, convidámo-la para um café. Aceitou e sentámo-nos à mesa, a beber e a conversar. Disse-nos que era uma eterna romântica mas que, apesar das constantes tentativas em encontrar o amor, nunca teve muita sorte – “Procurei em todo o lado, na rádio, nos jornais e na televisão, até em publicidade paga, mas o que ouvia era sempre o mesmo: não!”. 

Achámos normal. Afinal, ela apostava apenas (e muito) nos meios tradicionais. “Encontrámo-nos no momento certo”, dissemos. “A tua vida já não é um deserto, o futuro somos nós, está nos digitais”. Ela sorriu de volta e disse que sim. 

Saímos várias vezes, fomos ao cinema, ao teatro e ao Google. Passeámos de mão dada, trauteámos a mesma canção e até descobrimos novas keywords. Pouco a pouco, fomos abandonando os meios tradicionais e investindo no Marketing Digital – com publicidade orgânica em detrimento da publicidade paga (tendo poupado o dinheiro para outros cafés, cinemas e teatros). 

Demos as mãos e, juntos, elaborámos um website – o mais completo e apelativo, muito mais do que um site de encontros. E, como um website nunca vem só, definimos uma estratégia digital de SEO (Search Engine Optimization), ou seja, uma série de métodos de otimizar um site para que os motores de busca (Google, Bing, Yahoo, Ask e outros) entendam o seu conteúdo como relevante e o mostre primeiro aos seus utilizadores. 

Definimos objetivos, keywords, conteúdos relevantes, corrigimos erros, acrescentámos links, apurámos o conteúdo e deitámos o olho a outras relações que víamos como modelo para nós. Resumindo, “apimentámos a relação” com a Estratégia Digital

Assim, com o tempo, fomos conseguindo gerar tráfego qualificado para o website e aumentar a rentabilidade e Visibilidade Orgânica. 

Bluesoft e Amore Nostrum: Numa Relação 

Hoje, nem nós nem a Amore Nostrum somos os mesmos que se cruzaram numa das ruas do mundo virtual. Hoje, temos uma relação sólida, cúmplice e carregadinha de amor e keywords – especialmente na primeira página do Google: “alma gémea”, “homem procura mulher”, “mulher procura homem”, “conhecer pessoas”, “par perfeito”, entre muitas outras. 

Temos muito orgulho em dizer que, fruto desta nossa relação, nasceu um blog onde, todas as semanas, a Amore Nostrum escreve artigos sobre fogo que arde sem se ver e que se apodera da gente, artigos sobre quem procura e sobre quem encontra, artigos com dicas, artigos com propostas e também poemas de amor – tudo o que a leve a obter resultados de forma orgânica. Tudo através do Marketing de Conteúdo

O tráfego aumentou em 216% desde que o website foi colocado online. E o mais espantoso é que o tráfego continua a aumentar. A nossa relação é feliz e vai de vento em popa. O segredo?

Bem, como em qualquer relação, investimos no amor ao digital e ao cliente. Acreditámos na Amore Nostrum e ela acreditou na Bluesoft. A confiança e o trabalho árduo por um objetivo comum fazem o resto. E seremos felizes para sempre. 

publicado no site da Bluesoft

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