há sea e sea, há ir e voltar
Não, isto não é nenhum artigo sobre maus trocadilhos. Pedimos desculpa por isso, mas foi o título que se arranjou. Brincámos com a palavra SEA que, em inglês, quer dizer mar (não tem de agradecer por esta essencial lição de inglês), e então fizemos este trocadilho do qual nos orgulhamos. Vá, não nos orgulhamos assim tanto, mas é o que é. E, vendo bem, o SEA de que vamos falar tem tudo que ver com o mar… que é a Internet. Ufff, safámo-nos bem na justificação do título? Bem, vamos mas é ao que interessa.
O que é SEA?
O nome completo do SEA é Search Engine Advertising, é natural do Marketing Digital, filho do SEM (Search Engine Marketing) e irmão do SEO (Search Engine Optimization). Vivem todos juntos na vivenda do Mundo Digital e dão um jeito tremendo a empresas que queiram potenciar e divulgar o seu negócio.
Quais os objetivos de SEA?
O principal objectivo de vida do SEA consiste em angariar tráfego para o seu site através da apresentação de anúncios online. Estes anúncios são patrocinados/pagos e indexados a determinadas keywords que, quando pesquisadas no motor de pesquisa (ex: Google), surgem em forma de anúncio ao utilizador.
Estratégia de Search Engine Advertising
Uma boa estratégia de SEA (Search Engine Advertising) deve ser realizada em simultâneo com uma boa estratégia de SEO (Search Engine Optimization), com o objectivo de maximizar os resultados e de aumentar as vendas e a relevância online.
A sua empresa pode ser dona disto tudo se dominar os resultados de pesquisa orgânica e de pesquisa paga. Desta forma, irá aumentar, significativamente, o tráfego no seu website e dará a ideia a quem o visita de que você/a sua empresa é uma barra no seu mercado e tem o seu negócio bem consolidado.
Qual a diferença entre SEA e SEO?
É muito fácil confundir SEA (Search Engine Advertising) com SEO (Search Engine Optimization). É só uma letrinha de diferença e são os dois irmãos do mesmo pai, o Search Engine Marketing. Mas, como todos os irmãos, têm as suas características particulares. O SEO é uma série de métodos, idealmente gratuitos, de optimizar um site para que os motores de busca entendam o seu conteúdo como relevante e o mostre primeiro aos seus utilizadores.
Os artigos do seu site, por exemplo, devem seguir todas as boas práticas de optimização de conteúdo, como a keyword principal estar no início do texto, o conteúdo ser completo, estruturado e relevante, conter alt image, links, título H1 e subtítulos H2, dados estruturados e por aí fora.
O SEA, por sua vez, não trabalha no seu site, mas sim nos anúncios externos que visam encaminhar utilizadores para o seu site. Uma das ferramentas utilizadas para a criação dos anúncios é o Google Ads. O conteúdo também é, obviamente, essencial. No entanto, a estratégia baseia-se em ir lá fora, com base em anúncios, buscar o futuro cliente.
Google ADS – Publicidade no Google
O Google Ads é a maior ferramenta de links patrocinados da Internet. Daí a sua importante ligação com uma boa estratégia de SEA. O Google Ads permite criar campanhas de anúncios (artigos, vídeos, banners…) que apenas surgem quando o utilizador pesquisa por termos relacionados com o seu negócio – e é você que define esses termos / keywords!
Isto permite alcançar um público muito mais segmentado e qualificado (e também mensurável), uma vez que já sabemos que ele está interessado no que nós temos para oferecer.
O Google AdWords é a principal fonte de receita do Google. Em 2011, esta plataforma gerou 96% dos 38 mil milhões de dólares que a empresa facturou.
O Google Ads permite a utilização de diferentes formas de segmentação para que a exibição dos anúncios seja ainda mais eficaz:
- Público-alvo: é possível acertar nas pessoas certas;
- Keywords: os anúncios serão exibidos consoante as palavras-chave pesquisadas;
- Tópicos: com o Google Ads, pode escolher exibir os seus anúncios em sites sobre determinados tópicos;
- Local: pode escolher onde colocar os seus anúncios: em mecanismos de busca, em sites pessoais, em sites profissionais…
- Horário: é possível exibir os anúncios em determinadas horas ou dias da semana, e escolher a frequência de exibição desses anúncios;
- Idade, local e idioma: a plataforma permite escolher a idade, a localização geográfica e o idioma de quem será atingido pelos anúncios;
- Dispositivos: os anúncios podem ser exibidos em todos os tipos de dispositivos (computadores, tablets, laptops, smartphones…).
Pensando bem, o título deste artigo não é assim tão descabido quanto isso. Há SEA e SEA, há ir e voltar. E isso é mesmo verdade.
Com uma boa estratégia de Search Engine Advertising, o utilizador pode ir, pode estar lá fora, mas volta. Nós vamos lá buscá-lo onde ele está para o sítio onde ele quer estar. É essa a maravilha deste mar chamado Internet.
Publicado na Bluesoft
ela à janela
Sábado de manhã, àquela hora, naquela rua, nesta posição, ela está à janela. Tem roupa lavada a esconder-lhe a curiosidade, estendida – ela, a roupa e a curiosidade – à janela. Quieta nos braços, inquieta na vigilância, ela ronda certeira a rua inteira, de uma ponta à outra, quem entra, quem sai, quem passa e quem fica. Fica ela ali, sossegada, escondida, alerta da vida. Nada passa sem que ela saiba, nada acontece sem que os seus olhos registem. Sábado de manhã, àquela hora, naquela rua – ela escondida – aconteceu isto assim assim, passou fulano, ficou beltrano e bateu o sol na roupa estendida.
a minha luta
É aqui dentro que estou. Desde pequenino, talvez desde o parto, que esta é a casa que me existe nas entranhas de todos os sítios vitais do meu corpo: da mente, do coração, dos pulmões, do estômago, das pernas, das mãos, dos olhos, da placenta. Raras vezes saí, muitas vezes tentei sair, bati à porta, bati na porta, abri a porta e fechei a porta. A porta abriu-se, partiu-se, fechou-se, sem qualquer vontade própria, fui eu que a abri, que a parti, que a fechei. E sou eu que continuo a fazer tudo isso a uma porta de madeira velha de uma casa de tijolo e cimento e crenças. Por medo de sair, por medo de não voltar a entrar, por medo de decidir, não decido e não faço nada, além de abrir a porta, partir a porta e fechar a porta. Fico dentro. A minha luta tem sido esta, sair. Mesmo com medo de tudo o que possa estar além-fora desta porta. Dentro de outra casa qualquer.
mulher antes da partida
Compra o tempo com um cigarro. Vai às compras mas, antes de entrar, já está a comprar. Sacos vazios no carrinho, olhos vazios atrás dos óculos. A preparação passa pela tranquilidade de um cigarro ao sol, a olhar sabe-se lá para onde, talvez para dentro, que é dentro que temos a necessidade de um bafo de cinco minutos que nos ajude a acalmar a vida. Bem vestida, ela – não a vida, chega de tarde, não todas, mas sempre às quatro e vinte. Encosta-se à parede para ser desenhada ou para estar mais perto do cinzeiro, não sei, talvez ela saiba que a olham olhando sabe-se lá para onde, talvez para dentro, talvez não saiba e só quer é facilidade neste processo de queimada. Nunca a vejo no regresso, sempre na partida, ou melhor, no que lhe antecede a partida, no cigarro e na pose, nos sacos vazios e nos olhos que, para dentro, olham cá fora, neste processo de vida, mulher antes da partida.
o homem-aranha digital
Está a ler este artigo, não está? Claro que está, caso contrário, esta pergunta não faria sentido. Pois bem, se está a ler este artigo, no nosso blog, é porque foi apanhado na nossa teia do Inbound Marketing.
Inbound Marketing: o que é?
Como assim, apanhado numa teia? Pergunta você, enquanto mexe braços e pernas para tentar livrar-se da teia. Calma, amigo leitor. Não vale a pena combater o Inbound Marketing. Ele, mesmo sendo uma forma de marketing indirecto, é bastante forte.
No Inbound Marketing, os clientes são atraídos através dos conteúdos produzidos, quer no blog, em posts, em vídeos…
O Inbound Marketing é contrário ao Outbound Marketing. Este último vai de encontro ao cliente, o primeiro atrai o cliente ao seu encontro. Mas já lá vamos.
Como funciona o Inbound Marketing?
O Inbound Marketing assenta numa sólida estratégia de Marketing de Conteúdo, de acordo com o objectivo que o cliente pretenda atingir. Para criar uma boa estratégia, deverá seguir quatro etapas:
- Atração: através de conteúdo relacionado com o negócio da sua empresa, em blogs, sites, redes sociais, nunca esquecendo uma forte estratégia de SEO;
- Conversão: depois de atrair potenciais clientes, está na hora de os tornar consumidores assíduos dos seus conteúdos. Para isso, poderá usar landing pages (páginas de conversão), formulários (as landing pages levam ao preenchimento de formulários com os dados do usuário) CRM (este software reúne as informações que os usuários deram nos formulários);
- Venda: assim que tiver atraído as pessoas, o objectivo é fazê-las “comprar o seu produto”. Para isso, poderá utilizar diversas ferramentas, tais como automação de marketing, email marketing, nutrição de leads e lead scoring;
- Encantamento: se chegou a esta etapa, parabéns! Conseguiu um cliente. E, perante esta boa notícia, o objectivo é manter o cliente. Portanto, trate de o encantar, lá está, de forma a que ele se mantenha como cliente e a que promova o seu serviço a outros possíveis clientes. Relacione-se com ele, apresente-lhe conteúdos personalizados, faça-o sentir-se parte envolvente de todo o processo.
Inbound Marketing e SEO: uma parceria de sucesso
É óbvio de que precisará de um bom SEO. Esta optimização para motores de busca terá um impacto gigantesco no seu tráfego orgânico. O conteúdo tem de estar lá, mas tem de ser encontrado.
Caso contrário, não faz sentido existir. Daí, um bom SEO fazer toda a diferença. Lojas virtuais que adoptam uma estratégia de SEO conquistam 13 vezes mais visitantes e 6 vezes mais clientes em comparação com os e-commerces não-optimizados com SEO.
O Google é a fonte mais usada para pesquisar produtos e tirar dúvidas. O SEO faz com que o seu site seja encontrado mais facilmente e consiga muito mais tráfego qualificado.
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Inbound Marketing vs. Outbound Marketing – o duelo
São diferentes, nenhum melhor do que o outro, ambos importantes e cada um essencial perante o objectivo que se pretende alcançar. Se o Outbound Marketing se apresenta com um conjunto de estratégias mais conservadoras, que vemos desde sempre (telefone, stands de vendas, televisão, rádio, etc), o Inbound Marketing apresenta-se como um leque de estratégias mais “modernas” e directas ao possível cliente.
Assim, podemos estabelecer algumas diferenças:
- Estilo de Comunicação: aberta no Inbound Marketing, unilateral no Outbound Marketing;
- Onde está o produto? No Inbound Marketing, o produto é encontrado pelas pessoas interessadas; no Outbound Marketing, o produto chega a todas as pessoas, interessadas e desinteressadas no seu produto;
- Relacionamento: mais duradouro no Inbound Marketing do que no Outbound Marketing;
- Engagement: maior engagement em estratégias de Inbound Marketing do que em estratégias de Outbound Marketing.
Vantagens do Inbound Marketing | Porquê usar uma Estratégia de Inbound Marketing?
O Inbound Marketing tem diversos benefícios. Com uma estratégia bem elaborada, pode alcançar o público certo, estabelecer um relacionamento mais próximo com os clientes, aumentar o seu poder de persuasão, encurtar o ciclo de vendas, diminuir os custos e medir os resultados em tempo real.
Alcançar o público certo
Segundo a Content Trends 2017, empresas que adoptam o Marketing de Conteúdo alcançam 2,2 vezes mais visitas em comparação com as que não fazem uso dele.
Quantidade não é sinónimo de qualidade. Tem toda a razão. No entanto, neste caso específico, as empresas que usam Marketing de Conteúdo também conseguem gerar 3,2 vezes mais leads que as empresas sem uma estratégia similar.
Relacionamento mais próximo com os clientes
Aproximando-se do seu público, poderá apresentar-lhe soluções personalizadas para as suas questões. O seu público está mais receptivo a dicas e recomendações suas.
Maior poder de persuasão
Esta estratégia confere maior poder de persuasão uma vez que é um argumento baseado em informações sólidas, construído ao longo do tempo e não de uma vez só.
Encurtamento do ciclo de vendas
O ciclo de vendas é o tempo que a sua empresa gasta desde o contacto inicial até à conclusão da venda. Segundo a pesquisa Martech 2017, 50,4% das empresas de tecnologia que adoptam Inbound Marketing têm ciclo menor que 30 dias. Apenas 29,5% das que usam métodos Outbound têm esse desempenho.
Diminuição de custos
Em relação aos custos, o Inbound também é mais barato do que as soluções tradicionais, como anúncios e activações de marca. Menos custos é sempre melhor.
Medição dos resultados em tempo real
É essencial acompanhar os dados em tempo real para saber com precisão e rapidez o que está funcionando ou não.
Continua a ler este artigo, não continua? Claro que sim, caso contrário, esta pergunta não faria sentido. Pois bem, se continua a ler este artigo, no nosso blog, é porque continua na nossa teia do Inbound Marketing. Como assim? Pergunta você, enquanto mexe braços e pernas para tentar livrar-se da teia.
Calma, amigo leitor. Volte ao início do texto e releia-o. Está cá tudo. E você tem interesse em saber.
Até ao próximo artigo, leitor fiel.
Publicado na Bluesoft
ali ao meu lado
Faz um ano que foi o meu avô, que deixei de o ter, que deixei de o ver, que deixei de o deixar sentar-se ao meu lado a beber um xiripiti e a piscar-me o olho e a sorrir-me o rosto e a fazer-me sentir feliz por ele estar a fazer tudo aquilo ali ao meu lado, o meu avô, o único avô que me restava. Há um ano que me resta a lembrança deste homem que sempre sendo velho, foi sempre criança.