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Maio, 2023
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o meu pai e o meu avô

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O meu pai e o meu avô. Foram eles que fizeram de mim o benfiquista que sou. Ainda são. Eu vou sendo o que me lembro do meu avô de rádio encostado ao ouvido, o que vou tendo do meu pai de abraço dado comigo. Não sou do Benfica por razão, por qualquer motivação ponderada. Sou do Benfica por coração, e o coração é sempre o que nos livra do nada. Sei por que sou assim, mas não sei, não se explica. Por tudo o que meu pai e o meu avô são para mim, e eles são Benfica.

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não é um ministro

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O João Galamba acalmou a ex-CEO da TAP que, antes da reunião, estava «muito nervosa» e acalmou a sua chefe de gabinete que, quando lhe ligou, estava «muito perturbada, desesperada». O João Galamba não é um ministro, é um Victan.

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talvez não seja nada

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O César Mourão é muita gente, toda a gente que ele conhece e que não, que lhe aparece de repente na rua, no teatro, na rádio, na televisão. O César sempre cantou, sempre sem querer ter o carimbo de músico ou de cantor, sempre inventou e nessas invenções lá ia criando aquilo que, mesmo não declarando, eram canções. Sempre nos intervalos do que fazia de forma assumida, fazer rir, representar, como se fingir não lhe fizesse parte da vida, como se a sua vida não fosse cantar. Serve toda esta lamechice para dizer que este álbum que o César acabou de lançar é aquilo que o César é, muita gente. Mais do que cantar, ele conta. São canções, mas são histórias. E são as histórias, mais do que as notas e as vozes, que dão vida às canções. Este não é um álbum de conservatório, é um álbum de rua. E é isso que o faz ser de quem é, de um gajo porreiro que usa a sua arte, de representar, de entreter, de cantar, para estar com gente – mesmo que inventada. Chega a ser comovente. Talvez não seja nada.

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conhecido por serviços secretos

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Com o Caso Galamba (o da porrada do seu adjunto; não o do pedido de demissão), ficámos a saber que houve intervenção do SIS – Serviço de INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA, mais conhecido por Serviços SECRETOS. Ora bem, segundo a Comunicação Social, sabemos que o agente dos Serviços SECRETOS fez um telefonema, sabemos a que horas foi feito esse telefonema, sabemos que esse telefonema não foi atendido, sabemos a que horas foi feito um segundo telefonema, sabemos a duração desse segundo telefonema, sabemos o que foi dito nesse telefonema, sabemos que o agente deu um número de telefone e um nome de código ao adjunto, sabemos o nome de código, sabemos a altura do agente, sabemos o tom de pele do agente, sabemos a envergadura do agente (menos de 1.70m, moreno e entroncado), sabemos que houve um novo telefonema, sabemos a que horas foi feito esse novo telefonema, sabemos que o agente e o adjunto marcaram um encontro, sabemos onde foi esse encontro, sabemos a que horas foi esse encontro, sabemos qual foi a duração desse encontro e sabemos o que foi dito nesse encontro. Foi este o trabalho do SIS – Serviço de INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA, mais conhecido por Serviços SECRETOS. Está certo.

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a bola à frente da baliza

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Luís Montenegro, líder do maior partido da oposição, acusa António Costa de querer eleições antecipadas. Sim. Luís Montenegro, líder do maior partido da oposição, está a chorar porque António Costa lhe está a pôr a bola à frente da baliza para ele marcar golo. E ele acusa, lamenta e chora. António Costa tem tanta certeza da incompetência e da incapacidade de Luís Montenegro que nem precisa de guarda-redes para defender um remate que, de certeza, sairá pela linha lateral.

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ainda mais perto

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António Costa, ao rejeitar o pedido de demissão do ministro João Galamba, está a aceitar a presença e o trabalho de um ministro que não se acha capaz de exercer as suas funções. Por outro lado, tendo em conta a proximidade de João Galamba com Pedro Nuno Santos, António Costa está a cumprir a máxima «Mantém os teus amigos perto e os teus inimigos ainda mais perto». António Costa não é um Primeiro-Ministro, é um jogador.

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