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o bastinhos

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O meu tio Bastos sempre esteve lá. Mal se dava por ele, mas ele estava lá, connosco. A ajudar nos grelhados, a conversar sobre a escola, a mandar umas larachas sobre o que fosse, ele estava lá. Calmo, atento, simpático, quase envergonhado, quase gozão. Estava sempre tudo bem. Sempre com os olhos felizes e com aquela maneira delicada e escondida lá dele. O meu tio Bastos ofereceu-me esta máquina. Velha, partida, ferrugenta. Mas vinha embrulhada como se fosse uma Bola de Ouro. Cartões e mais cartões, dezenas de cordas, metros de fita-cola e maços de papel de jornal. Nada disto era para não a estragar. Era, sempre foi, para não nos estragar. O meu tio Bastos cuidava. O Bastinhos.

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