representação do engano
Sempre nos queixámos da falta de sinceridade e da constante representação do engano levada a palco pelos nossos políticos. Quando nos aparece um que diz tudo sem joguinhos de palavras – concorde-se ou não com o conteúdo, não é isso que estou aqui a discutir -, nós ficamos muito ofendidinhos porque ele é demasiado directo, porque ele é demasiado aberto, porque ele elogia ideias dos adversários, porque ele admite erros, porque ele sorri, porque ele explica e porque ele não tem postura de político. Condenamos o fingimento e o engano, mas não sabemos, nem queremos, viver sem eles. É isto, não é?