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sete, trinta e nove

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À minha mãe, ao meu pai. A quem me ouve, a quem me lê, a quem me abraça, tudo passa e eu só vejo passar e eu não sei porquê, a quem me inquieta, a quem me sossega, quem me sossega? se é tudo seta, a quem me diz o caminho, a quem não me sabe dizer, e eu não sei sozinho, só ando a aprender, será esta a vida certa? o que raio quer isto dizer? a quem me aperta, a quem me faz viver, que a vida até que é bonita, mesmo quando quase me mata, à minha escrita que tantas vezes me resgata, aos sonhos que ainda tenho, à dúvida, à crença, a quem me vê como um estranho, talvez eu mais do que qualquer outra pessoa, parece doença, eu sei que consigo, só tenho medo que doa, já dói estar comigo, para onde foi o meu eu antigo? aquele pequenino bebé, eu sei que consigo, só tenho de ser o André, à minha culpa, o meu calvário que eu invento, à minha vontade de sair, de não cair, e eu bem tento, a quem me faz rir, até ao dia, a quem está por vir, a quem me mia, a quem vem ao fundo, a quem me diz que tudo é mundo e que serei feliz, ao meu victan, ao meu irmão, nunca ao presente, sempre ao ontem, ao amanhã, ao coração, a quem? que a vida vai. À minha mãe, ao meu pai.

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