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orgânica ou paga: o duelo

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“Não há má publicidade. Toda a publicidade é boa publicidade”. Errado. Errado. Errado. Quem disse isto? Alguém que ficou conhecido por uma péssima publicidade que não teve nenhum efeito positivo nas vendas e que ficou, apenas, conhecida como, lá está, uma péssima publicidade.

Não há coisa como não haver má publicidade. Claro que há má publicidade. Há publicidade horrível. Agora, não se deixem levar pelos clichês e façam a coisa certa (como o Spike Lee, já diziam os Da Weasel).

Publicidade Online

Google AdWords, hard selling, publicidade online, anúncios de Facebook, tráfego pago, tráfego orgânico, marketing de conteúdo – tudo conceitos que navegam neste nosso mundo que, cada vez mais, é um mundo que está no mundo da Internet. Demasiados mundos? Talvez. Demasiada Internet? Certamente.

Hoje, todos estamos online. Quem não está online, não existe. Empresas ou marcas que não estejam online são empresas ou marcas que não existem. Portanto, hoje, a publicidade tem de estar online e tem de funcionar bem online.

Agora, como fazer bem publicidade online? A primeira coisa é conhecer o nosso público-alvo e saber convencê-lo a adquirir os nossos produtos, a ler os nossos artigos, a ouvir a nossa música, a fazer que ele faça o que nós queremos, mas sem ele dar por ela, sem ele pensar que fomos nós que o levámos a escolher. A ideia é ele pensar que foi ele que escolheu. Em certa medida, em grande medida, até foi.

O público-alvo, possível cliente, é que manda nisto. O cliente tem necessidades e a empresa tem de olhar para elas e arranjar formas (produtos, serviços, conteúdos) para as satisfazer. Até aqui, tudo certo. No entanto, há empresas que se baseiam nesta hierarquia de Maslow para cercar o cliente, sem sequer o deixarem respirar (se o objectivo for vender botijas de oxigénio, perfeito – mas não é).

Hoje em dia, vivemos numa Times Square gigante e constante que nos bombardeia os sentidos com todo o tipo de publicidade. De manhã à noite, tudo nos diz “deseja-me”, “compra-me”, “come-me”. E a maior parte das marcas que nos gritam isso nem se preocupa se fala muito alto ou não. A maior parte das marcas que nos gritam mostra claramente ao que vão: “olá, humano, isto é publicidade, tu vais sentir que precisas disto mais do que precisas daquilo e vais desejar, comprar e comer, caso contrário, não existes nesta vida”. Funciona, mas não é a melhor estratégia. Nem a que funciona melhor.

Publicidade Paga VS Publicidade Orgânica

Antes de mais, convém salientar que a criação de tráfego é o ponto essencial para que haja publicidade na Internet. Esse tráfego pode ser tráfego orgânico ou tráfego pago. Publicidade orgânica ou publicidade paga. Agora sim, vamos ao combate.

Num canto do ringue, com um custo elevado, tempo limitado e concorrência alta, está a publicidade paga! No outro canto do ringue, com mais confiança, mais credibilidade e uma elevada taxa de cliques, a publicidade orgânica! Senhoras e senhores, bem-vindos ao duelo da Publicidade na Internet.

Mas vamos lá a ter calma. Antes de começar o combate, convém ser justo e dizer que todos nós já amaldiçoámos a publicidade e já pensámos em mil e uma maneiras de acabar com ela. Bloquear publicidade está, provavelmente, no topo dos nossos desejos enquanto consumidores. E se já não nos bastava a publicidade offline – na televisão, na rádio, nos cartazes da rua, por aí –, ainda vem a publicidade na Internet. Um tipo vai ver como estão os ódios na rede social do Zuckerberg e lá vem um anúncio de Facebook. Depois, vai até ao Instagram para apreciar umas boas fotografias desta ou daquela e lá vem uma publicidade no Instagram.

Vai ao Youtube e leva com mais uma dose de anúncios. Levamos com tudo isso, mas a verdade é que continuamos a visitar o Facebook, o Instagram e o Youtube, e as pessoas/empresas que lá estão continuam a ganhar dinheiro online com publicidade.

Anúncios no Google, Anúncios no Facebook, Anúncios no Instagram, Anúncios no youtube, Anúncios em todo o lado!

A publicidade paga, quer seja anúncios no Google, publicidade no Facebook, publicidade no Instagram ou publicidade no Youtube, tem os seus pontos fortes – e convém estudar bem os pontos fortes do adversário antes de lutar com ele.

O primeiro é o seguinte: é mais fácil. Este é o ponto forte mais evidente. Mas também mais caro. Pay-Per-Click (PPC), Google Adwords, Facebook Ads, banners, links patrocinados, enfim, o leque é variado. Hoje em dia, há mil e uma maneiras de fazer publicidade, pagando. Há tutoriais de como patrocinar no Instagram, de como anunciar no Facebook, de como usar Google AdWords em nosso benefício, de como ganhar dinheiro online com publicidade… Tudo é possível com publicidade paga. Mas, como o próprio nome indica, tem uma desvantagem: paga-se.

Mas continuemos nas vantagens: eficiência temporal. Os anúncios podem ser programados para um determinado período de tempo. Os resultados são imediatos e facilmente analisados.

Terceiro ponto positivo: público definido. De acordo com palavras-chave e sem muito trabalho, podemos chegar ao público que pretendemos.

A grande desvantagem da publicidade paga continua a ser a forte tendência a cair no Hard Selling – um modelo de vendas bem old school, em que 40% do tempo é utilizado no fecho da venda e 30% na apresentação, num total de cerca de 70% do tempo disponível. Apenas os restantes 30% são aplicados na gestão de relacionamento com o cliente, tentando perceber o que ele quer, o que não quer, quais as suas necessidades. Desta forma, é muito mais difícil criar a tal confiança.

E a publicidade orgânica, o que vem a ser isso? Ora bem, a publicidade orgânica está no canto oposto da publicidade paga, uma vez que não possui qualquer custo directo. É, geralmente, conhecida no meio por Inbound Marketing, uma estratégia que procura conquistar clientes através da criação de conteúdo. Há uma conquista, não uma compra. Vamos lá a um exemplo banal do mundo da bola para percebermos melhor isto: o Leicester conquistou a Premier League, o Manchester City comprou-a. Quem está a par dos meandros da bola, não precisa de mais explicações.

Mas deixemos a bola e voltemos à Terra. Para que determinada empresa consiga resultados positivos com tráfego orgânico, é necessário investir em estratégias de Marketing de Conteúdo e de SEO (ver artigo).

Um dos pontos fortes da publicidade orgânica é a credibilidade: uma vez que o espaço é conquistado, pressupõe-se que o conteúdo tem qualidade. Isso gera confiança no (possível) cliente.

A autoridade é outro dos ganhos alcançados com a publicidade orgânica, fazendo com que o cliente olhe para a empresa como referência na matéria.

A interacção também aumenta, fomentando o engajamento dos consumidores, e levando a um claro aumento de leads qualificados.

Tudo muito bonito e tal, mas qual a escolha certa? Pois bem, talvez até possa haver um compromisso entre ambas: publicidade orgânica e publicidade paga. Combinando ambas as estratégias, é possível melhorar o alcance e optimizar a qualidade e o envolvimento do seu público, obtendo leads com resultados rentáveis.

Marketing de Conteúdo

Porém, escolha o caminho que escolher, uma coisa deve ter em mente: mais do que pagar para publicitar um produto, é preciso criar uma história para que o (futuro) cliente procure o produto sem saber que está a ser levado a isso. Ele não precisa (nem deveria) saber que está a ser envolvido numa teia do mal, em que a Senhora Empresa está a mexer os cordelinhos e a sacar notas e livros de cheque para o obrigar a ser cliente! A Senhora Empresa pode existir, com gato ao colo e tudo, mas tem de ser mais esperta e subtil nas suas manobras (nem sempre) malévolas.

A ideia, muito resumidamente, é ser um Master of Puppets na mesma, mas sem o (possível) cliente dar por isso. Se der, ele também não se vai chatear porque sabe que percorreu aquele caminho escolhido por ele, com as suas vontades e com os seus desejos. Foi conquistado. Depois é só juntar os trapinhos e fazer a coisa certa.

Na Bluesoft temos como objectivos aumentar a visibilidade, credibilidade e rentabilidade da sua marca, tornando inesquecível a experiência digital do seu público alvo.

publicado na Bluesoft

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