seios, peitos, belezas puras
Seios, peitos,
belezas puras,
seres tão perfeitos
em desventuras!
Chuchas, tetas,
sonhos de deus,
redondas setas subindo aos céus.
Montes serenos, montanhas nuas,
grandes, pequenos, paisagens tuas.
Lírios, marmelos, flores de jardim
que eu, só de vê-los, quero para mim.
Faróis que ferem aos meus gemidos,
bemóis que querem ser sustenidos.
Docinhos gomos na minha boca,
suores que fomos, e tu tão louca
que assim ficámos, de mão na mão.
Tanto suámos, que o coração
era dos dois, mas no teu peito,
antes, depois, de qualquer jeito,
bate mais forte, mais sem rodeios,
mais do que a morte, vejo os teus seios.
E eu, um pelintra (ou lá como me chamas)…
Tiras-me a pinta e eu beijo-te as mamas.