rami rhapsody
Um filme fraco, uma interpretação brilhante. Um filme que não valeria 5 minutos se não houvesse Rami Malek. Uma interpretação digna de Óscar para um filme digno de pouquíssima coisa.
É impossível (voltar a) ser Freddie Mercury, mas Malek assusta na forma como está tão perto de negar essa impossibilidade. O jeito de andar, de cantar, de mexer, de olhar, de quase tudo roça a perfeição. A história é conhecida, talvez por isso não haja qualquer surpresa ou perturbação que me tenha feito aplaudir o filme.
Tudo acontece a correr e quase nada é aprofundado como deveria ter sido. É um filme sobre a vida de uma lenda, não há tempo para mostrar as entranhas da vida dessa lenda, eu sei, mas deveria haver. E, devendo, não deveria ter havido filme. É um resumo de Wikipédia, vá. Mas o Malek, caraças, quase me fez acreditar no renascimento do Freddie.
Bohemian Rhapsody não é um filme. Rami Malek é o filme. E nada mais interessa, pelo menos, para mim.