manhã
Não é por ser domingo. É por ser manhã. Poderia ser qualquer outro dia, segunda, terça, quarta, quinta, sexta, sábado ou infinito, que seria sempre por ser manhã. E manhã é sempre recomeço, e recomeço é sempre alerta, e alerta é sempre cavalos a galopar no peito. É o recomeço do tic-tac tic-tac tic-tac acelerado do tempo, é o alerta do pensamento atrás de pensamento atrás de pensamento atrás de pensamento, são os cavalos da luta, da falha e do fracasso. Não é por ser domingo. É por ser, simplesmente. Poderia ser qualquer outra coisa. Seria sempre.
manhã
Um livro que engana pelo nome. Muito mais noite do que manhã, este poema feito de poemas é um mergulho na infância e em todas as memórias a ela ancoradas. Uma escrita simples e bonita que engana por ser simples e bonita.
Um livro para ler de manhã, ao adormecer.