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há sea e sea, há ir e voltar

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Não, isto não é nenhum artigo sobre maus trocadilhos. Pedimos desculpa por isso, mas foi o título que se arranjou. Brincámos com a palavra SEA que, em inglês, quer dizer mar (não tem de agradecer por esta essencial lição de inglês), e então fizemos este trocadilho do qual nos orgulhamos. Vá, não nos orgulhamos assim tanto, mas é o que é. E, vendo bem, o SEA de que vamos falar tem tudo que ver com o mar… que é a Internet. Ufff, safámo-nos bem na justificação do título? Bem, vamos mas é ao que interessa.

O que é SEA?

O nome completo do SEA é Search Engine Advertising, é natural do Marketing Digital, filho do SEM (Search Engine Marketing) e irmão do SEO (Search Engine Optimization). Vivem todos juntos na vivenda do Mundo Digital e dão um jeito tremendo a empresas que queiram potenciar e divulgar o seu negócio.

Quais os objetivos de SEA?

O principal objectivo de vida do SEA consiste em angariar tráfego para o seu site através da apresentação de anúncios online. Estes anúncios são patrocinados/pagos e indexados a determinadas keywords que, quando pesquisadas no motor de pesquisa (ex: Google), surgem em forma de anúncio ao utilizador.

Estratégia de Search Engine Advertising

Uma boa estratégia de SEA (Search Engine Advertising) deve ser realizada em simultâneo com uma boa estratégia de SEO (Search Engine Optimization), com o objectivo de maximizar os resultados e de aumentar as vendas e a relevância online.

A sua empresa pode ser dona disto tudo se dominar os resultados de pesquisa orgânica e de pesquisa paga. Desta forma, irá aumentar, significativamente, o tráfego no seu website e dará a ideia a quem o visita de que você/a sua empresa é uma barra no seu mercado e tem o seu negócio bem consolidado.

Qual a diferença entre SEA e SEO?

É muito fácil confundir SEA (Search Engine Advertising) com SEO (Search Engine Optimization). É só uma letrinha de diferença e são os dois irmãos do mesmo pai, o Search Engine Marketing. Mas, como todos os irmãos, têm as suas características particulares. O SEO é uma série de métodos, idealmente gratuitos, de optimizar um site para que os motores de busca entendam o seu conteúdo como relevante e o mostre primeiro aos seus utilizadores.

Os artigos do seu site, por exemplo, devem seguir todas as boas práticas de optimização de conteúdo, como a keyword principal estar no início do texto, o conteúdo ser completo, estruturado e relevante, conter alt image, links, título H1 e subtítulos H2, dados estruturados e por aí fora.

O SEA, por sua vez, não trabalha no seu site, mas sim nos anúncios externos que visam encaminhar utilizadores para o seu site. Uma das ferramentas utilizadas para a criação dos anúncios é o Google Ads. O conteúdo também é, obviamente, essencial. No entanto, a estratégia baseia-se em ir lá fora, com base em anúncios, buscar o futuro cliente.

Google ADS – Publicidade no Google

O Google Ads é a maior ferramenta de links patrocinados da Internet. Daí a sua importante ligação com uma boa estratégia de SEA. O Google Ads permite criar campanhas de anúncios (artigos, vídeos, banners…) que apenas surgem quando o utilizador pesquisa por termos relacionados com o seu negócio – e é você que define esses termos / keywords!

Isto permite alcançar um público muito mais segmentado e qualificado (e também mensurável), uma vez que já sabemos que ele está interessado no que nós temos para oferecer.

O Google AdWords é a principal fonte de receita do Google. Em 2011, esta plataforma gerou 96% dos 38 mil milhões de dólares que a empresa facturou.

O Google Ads permite a utilização de diferentes formas de segmentação para que a exibição dos anúncios seja ainda mais eficaz:

  1. Público-alvo: é possível acertar nas pessoas certas;
  2. Keywords: os anúncios serão exibidos consoante as palavras-chave pesquisadas;
  3. Tópicos: com o Google Ads, pode escolher exibir os seus anúncios em sites sobre determinados tópicos;
  4. Local: pode escolher onde colocar os seus anúncios: em mecanismos de busca, em sites pessoais, em sites profissionais…
  5. Horário: é possível exibir os anúncios em determinadas horas ou dias da semana, e escolher a frequência de exibição desses anúncios;
  6. Idade, local e idioma: a plataforma permite escolher a idade, a localização geográfica e o idioma de quem será atingido pelos anúncios;
  7. Dispositivos: os anúncios podem ser exibidos em todos os tipos de dispositivos (computadores, tablets, laptops, smartphones…).

Pensando bem, o título deste artigo não é assim tão descabido quanto isso. Há SEA e SEA, há ir e voltar. E isso é mesmo verdade.

Com uma boa estratégia de Search Engine Advertising, o utilizador pode ir, pode estar lá fora, mas volta. Nós vamos lá buscá-lo onde ele está para o sítio onde ele quer estar. É essa a maravilha deste mar chamado Internet.

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o verdadeiro dono disto tudo

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O Marketing de Conteúdo é a trave-mestra do Inbound Marketing. Já lá vamos a este. Por agora, deixe-nos continuar com esta metáfora ao nível da construção. Passamos a explicar: tal como uma trave-mestra, também o marketing de conteúdo é o elemento que suporta a maior parte das cargas de uma construção. Neste caso, a construção de uma marca.

Esta trave-mestra baseia-se na produção de conteúdo digital relevante para o público-alvo, sejam eles conteúdos profissionais, educacionais ou meros conteúdos de entretenimento.

E atenção que estes conteúdos, ao contrário do que muito boa gente anda para aí a dizer (e a fazer), não se devem centrar na marca nem nas vantagens ou desvantagens dos seus produtos. Pelo contrário. Estes conteúdos devem acertar bem no público-alvo e nos seus problemas, nas suas dores, nas suas dificuldades. Tocando-lhe na ferida, o público-alvo vai sentir ainda mais a ferida. Sentindo ainda mais a ferida, vai querer tratá-la. Querendo tratá-la, vai procurar uma solução. Procurando uma solução, encontra a sua marca. Afinal, a sua marca já lá estava. Foi ela que lá foi mexer.

Como fazer Marketing de Conteúdo?

Mas não basta tocar na ferida e apresentar logo um estojo de primeiros-socorros. Não é assim tão fácil. Também não precisa de tirar nenhum curso. No entanto, é preciso saber o que se faz e não andar para aí a fazer biscates.

É aqui que entra o Marketing de Conteúdo. Antes de mais, é importantíssimo planear correctamente e antecipadamente todos os conteúdos que precisa, organizar a sua equipa e definir objectivos para cada um dos seus conteúdos. Implementada a estratégia, o passo seguinte é a dedicação.

É preciso perceber como cada um dos formatos de conteúdo (redes sociais, email marketing, vídeos, podcasts, templates) funciona. É preciso saber onde os divulgar e como os divulgar de forma a chegar ao maior número de pessoas possível.

Estratégia de Marketing de Conteúdo

É preciso pensar na maneira de distribuir este conteúdo, é preciso pensar na maneira de aumentar a audiência e medir resultados.

Vamos, assim, dividir o marketing de conteúdo em seis etapas:

  1. estratégia e análise matemática de público alvo;
  2. planeamento;
  3. elaboração da persona;
  4. criação de conteúdo;
  5. distribuição;
  6. medição de resultados.

Estas etapas têm de estar presentes numa estratégia de marketing de conteúdo (ou, como dizem os estrangeiros e os hipsters, content marketing). Não as seguindo, será mais difícil atingir os objectivos propostos. E, para isso, é necessário cumprir 10 pontos-chave para ter um conteúdo de qualidade e, por consequência, um website optimizado:

  1. relevância e contexto: o google já analisa temas e contexto e não apenas keywords;
  2. volume de conteúdo: mais de 900 palavras por página (não precisa de contar, esta página tem 1278 palavras);
  3. imagens e vídeo: uma imagem tem de ter mínimo de 32px por 32px (como esta aqui em cima);
  4. gramática e ortografia: quase metade dos clientes abandonam um site com ortografia e gramática pobres, portanto, nada de escrever com os pés. Se sabe escrever bem, escreva bem; se não sabe, arranje alguém que saiba;
  5. legibilidade: o texto tem de ser lido e entendido facilmente. Ou seja, nada de advogados nem de redactores do Diário da República;
  6. formatação: 79% dos utilizadores apenas passam os olhos pelas páginas web, não ficando por lá muito tempo – seja cativante;
  7. expertise: é importante usar estudos de caso, situações reais e com dados, para que a informação tenha mais credibilidade e o Google a possa entender como tal;
  8. partilha nas redes sociais: acelera o tempo de indexação e mostra que há uma interacção importante entre os vários meios de comunicação;
  9. links internos e externos: essencial;
  10. qualidade dos comentários: elevado número de comentários é interpretado como conteúdo de qualidade. Mas atenção ao conteúdo dos comentários. Se a maior parte das pessoas for ao seu site destruir o seu artigo, então sai o tiro pela culatra.

Marketing de Conteúdo VS Inbound Marketing

Já sabemos que o Inbound Marketing é uma série de estratégias de marketing que têm como principal objectivo atrair e converter clientes usando conteúdo relevante. Mas nunca é demais saber. E também já sabemos que são várias as etapas para atingir o objectivo definido pelo Inbound Marketing:

  1. atrair
  2. converter
  3. relacionar
  4. vender
  5. analisar

O objetivo principal é fazer com que o seu público-alvo respeite a sua marca e a tenha como referência.

Marketing de Conteúdo VS Publicidade Paga

E voltamos ao clássico duelo entre marketing de conteúdo e publicidade paga: em qual se deve investir para alavancar o seu negócio na internet? O campo de batalha é o marketing digital.

Todas as marcas querem conquistar clientes e aumentar as suas receitas. Para isso, em primeiro lugar, têm de tornar o seu negócio conhecido. Uma das hipóteses em cima da mesa é a publicidade paga.

Quais são as vantagens da publicidade paga? Um bom anúncio consegue alcançar as pessoas certas e no melhor momento. As campanhas no Adwords ou no Facebook são excelentes opções para promover o seu negócio e a sua marca de uma forma direccionada, segmentada e mensurável.

Por outro lado, temos o marketing de conteúdo. Quais os seus benefícios? Pois bem, seguindo as práticas adequadas, é bem possível que aconteça o seguinte:

  1. criação de brand awareness: o reconhecimento da sua marca aumenta;
  2. criação de leads: o Marketing de Conteúdo consegue obter informações de possíveis clientes e qualificá-los;
  3. melhoramento do engajamento com a marca: mais interações e, consequentemente, mais empatia com o público;
  4. diminuição do custo por venda: se o custo para ter um cliente é elevado, então talvez não valha a pena;
  5. aumento de vendas: é possível guiar os leads por todo o processo de compra e prepará-los para a tomada de decisão.

A Importância de um Blog e da Produção de Conteúdos para uma Empresa

Num estudo realizado pela HubSpot a respeito da importância das empresas terem um Blog e produzirem conteúdos, chegou-se à seguinte conclusão:

  • Uma empresa que tenha um Blog recebe 55% mais visitantes, 97% mais links orgânicos e indexa 434% mais páginas no Google;
  • Cerca de 69% das empresas atribuem a geração de leads ao sucesso dos seus blogs;
  • A Nielsen referiu que nos Estados Unidos os utilizadores de internet passam três vezes mais tempo em blogs e redes sociais do que a ler e-mails;
  • O inbound marketing custa 62% menos por lead do que o outbound marketing.

SEO e Marketing de Conteúdo

Como é óbvio, não nos podemos esquecer do nosso velho amigo SEO (Search Engine Optimization). Não basta criar conteúdo relevante para o seu público. É preciso que o seu público veja esse conteúdo. E, posteriormente, haver a chamada gestão de conteúdo.

Assim, é importante usar algumas técnicas de SEO de forma a posicionar a sua página nesse vasto mundo que é a Internet:

  1. analisar as informações obtidas com as keywords;
  2. rastrear tráfego e links por conteúdo;
  3. criar relações com influenciadores no mundo digital, os chamados influencers;
  4. gerar uma estratégia de marca sólida e eficiente através de conteúdo com interesse;
  5. certificar que o site possui uma boa experiência para o utilizador e para os mecanismos de busca.

Mais do que pensar no perfil exacto do seu público-alvo, é importante pensar nos seus problemas e como ele os procura resolver. Estar lá, tocar na ferida e andar lá a escarafunchar. O futuro cliente vai sentir ainda mais a ferida. Sentindo ainda mais a ferida, vai querer tratá-la. Querendo tratá-la, vai procurar uma solução. Procurando uma solução, encontra a sua marca. Afinal, a sua marca já lá estava. Foi ela que lá foi mexer. E é esta a trave-mestra para a criação e sustentação da sua marca. Agradeça ao content marketing, o verdadeiro Dono Disto Tudo (sim, somos uns hipsters).

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marketing: uma coligação

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Para escrevermos um completíssimo artigo sobre Marketing Político e Marketing Digital temos de, em primeiro lugar, explicar o que é Marketing Político e o que é Marketing Digital. Faz parte das regras para escrever completíssimos artigos. Este não é um deles. Mas nós explicamos na mesma.

O que é o Marketing Político?

Marketing Político é uma série de técnicas de publicidade que têm como principal objectivo manter a ligação entre um político e o seu eleitorado. Mas não só. A ideia também é conquistar mais eleitores nas próximas eleições. 

Não havendo Marketing Político, o eleitorado de determinado político não sabe o que este anda a fazer nos corredores do parlamento (assumindo que lá vai, como é óbvio). 

O que é o Marketing Digital?

Por seu lado, Marketing Digital é… bem, para o amigo leitor estar aqui é porque sabe claramente o que é Marketing Digital, certo? De qualquer forma, nunca fiando: Marketing Digital é um conjunto de acções que uma entidade faz online com a intenção de conseguir novos negócios ou objectivos, criar relações e desenvolver a identidade digital da sua marca. 

Para isso acontecer, há que pôr em prática algumas estratégias, das quais se destacam o Marketing de Conteúdo, o SEO (Search Engine Optimization) e o Inbound Marketing. 

Marketing para Políticos – Marketing para Totós?

É indispensável que os políticos tenham uma mínima noção do que é fazer marketing. E, visto que, hoje em dia, vivemos todos coladinhos às viscosas paredes de uma bolha chamada Internet, é essencial que os políticos dominem a cena*

*viram como nós acabámos de usar uma expressão bué da jovem só para captar a atenção dos catraios? Isto é que é ser tótil influencer…** 

**não, não é. Os jovens já não dizem bué da nem tótil. Aliás, os jovens já não são jovens, são millennials. 

Vá, já chega de asteriscos. Vamos ao que interessa: António Costa, Rui Rio, Assunção Cristas, Catarina Martins e Jerónimo de Sousa, este artigo (também) é para vocês. Esqueçam tudo aquilo que vocês têm feito nas vossas redes sociais. A nossa sugestão é mesmo fazerem um Delete, um CTRL+ALT+DEL ou até mesmo um Format C: ENTER. 

Se a ideia é aproximarem-se do vosso eleitorado, não está a funcionar. Se a ideia é atraírem mais gente para a vossa caravana política, também não está a funcionar. Passamos a explicar. 

(dêem-nos só um segundinho para irmos ali falar com o nosso “eleitorado” de forma a que ele perceba o que lhe queremos dizer) – perceberam a dica? 

Olá de novo, caro leitor. António Costa, Rui Rio, Assunção Cristas, Catarina Martins e Jerónimo de Sousa. Estes são os líderes dos maiores partidos portugueses. Foquemo-nos nestes e foquemo-nos no Twitter, uma das redes sociais que tem sido mais usada por políticos e pessoas que, não sendo políticos, têm intervenção nessa área: António Costa tem 80 mil seguidores, Catarina Martins tem 66 mil, Assunção Cristas tem 3 mil, Rui Rio tem 3 mil e Jerónimo de Sousa nem sequer tem Twitter. Costa, Catarina, Cristas e Rio tem uma miserável média de 100 likes por tweet. Jerónimo de Sousa não tem likes porque não tem Twitter. Chega a ser confrangedor. A dona Fernanda da mercearia da nossa rua tem mais engagement do que qualquer um destes engravatados.

Isto acontece porque nenhum deles está a desenvolver uma estratégia de Marketing Político Digital. É que nem é boa nem má. Não existe. 

Marketing Político Digital – Uma maioria absoluta

O que seria se a estratégia política tivesse, como base, uma estratégia de Marketing Digital? O que seria se os políticos se fizessem, realmente, ouvir? O que seria se, de facto, houvesse uma comunicação política mais eficaz? 

Hoje em dia, imensa gente consegue alcançar imensa gente. Mas a esmagadora maioria dessa imensa gente não tem qualquer poder de decisão. Imagine que alguém que consegue alcançar essa imensa gente consiga, de facto, decidir. Tenha, de facto, poder.

Imagine pesquisar por “melhor salário” e aparecer-lhe, na primeira página do Google, a página do Político X. Imagine pesquisar por “direitos humanos” e aparecer-lhe, na primeira página do Google, a página do Político X. Imagine pesquisar por “combate ao racismo” e aparecer-lhe, na primeira página do Google, a página do Político X. Imagine pesquisar por qualquer termo ou expressão que esteja na ordem do dia e – sim, já sabe o resto da frase – aparecer-lhe, na primeira página do Google, a página do Político X.

E atenção que esta não é nenhuma referência Professor X dos X-Men. Deixemos o Xavier em paz e voltemos à verdadeira luta contra o mal que, neste caso, é a ausência de uma estratégia política digital no nosso país. 

Costa, Catarina, Cristas, Rio e Jerónimo, ainda estão aí? Aqui ficam algumas dicas. Não precisam de agradecer: 

Principais estratégias do Marketing Político: 

  1. Desenvolver uma marca política 
  2. Construir uma comunidade 
  3. Investir em conteúdo 
  4. Marcar presença (com estrtatégia) nas redes sociais 

Há congressos, convenções, reuniões e tudo o mais. Tudo muito importante para o partido, mas tudo muito apenas para o partido. O que seria se vossas excelências olhassem o que se passa fora? O que seria se pegassem no que se passa fora e criassem uma estratégia de Marketing Digital, de Marketing de Conteúdo constante (baseado em temas trend e em pesquisas reais), de forma a obterem posicionamento orgânico face aos meios? O que seria se se transformassem numa autoridade digital? Tentem.

Depois nós podemos ficar com a pasta do Ministério do Marketing Político Digital. Até breve, futuros influencers!

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queremos o ouro

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Temos o bronze, mas queremos o ouro. Se o amigo leitor for ao Google e pesquisar por “marketing de conteudo”, vai encontrar-nos, apenas, no último lugar do pódio das páginas, o terceiro. Mas isso era até hoje.

Dentro de momentos, vá, talvez dentro de uma semana ou duas, já estaremos no primeiro lugar do pódio do posicionamento orgânico, consigo a colocar-nos a medalha de ouro ao peito, ouvindo o lindo hino da Bluesoft, que começa com “Heróis do Marketing de Conteúdo, Nobre Inbound Marketing, Storytelling Valente e Marketing Digital!”.

Deixemo-nos de cantorias e vamos é ao trabalho.

Marketing de conteúdo: o que é?

De forma muito resumida, marketing de conteúdo é uma estratégia de marketing que assenta na criação e na distribuição de conteúdo relevante, sem mencionar, de forma explícita, a marca. Desta forma, a marca ajuda o seu público a resolver os seus problemas, tornando-se numa autoridade no assunto.

É desta forma que podemos caracterizar o Marketing de Conteúdo como uma espécie de combustível do Inbound Marketing. E o que é isso do Inbound Marketing?

Inbound Marketing | O Poder da Atracção 

[Nota ao leitor: procurar qualquer xaropada de Barry White e clicar no play]

O Inbound Marketing é uma série de estratégias de marketing que têm como principal objectivo atrair e converter clientes usando conteúdo relevante. Atenção que é bastante diferente do marketing tradicional, o chamado Outbound Marketing!

No Inbound Marketing, é o cliente que procura a empresa. No Outbound Marketing, é a empresa que procura o cliente.

E mais. No Inbound Marketing, a área de marketing da empresa é uma fonte de investimento e não uma fonte de custo. Isto porque é possível medir todas as acções do Inbound Marketing. É possível saber, tintim por tintim, quantas pessoas viram a campanha, quanto tempo viram, como chegaram lá, o que pesquisaram, entre muitas outras coisas. Quase que dá para saber com que roupa estavam quando viram a campanha (atenção que isso não está assim tão longe de ser verdade – vá, agora vista mas é um robe que nós sabemos muito bem como está a ler este artigo…).

O Web Analytics é tramado. Diz-nos tudo. E o senhor Zuckerberg também. Mas falaremos disso noutra altura.

Sabendo tudo isto, é possível optimizar campanhas para ter um melhor ROI (Return On Investment). E são várias as etapas para atingir o objectivo definido pelo Inbound Marketing:

  1. Atrair
  2. Converter
  3. Relacionar
  4. Vender
  5. Analisar

O objectivo maior é fazer com que o seu público-alvo respeite a sua marca e a tenha como referência.

Mas para quê ter trabalho com criação e produção de conteúdo se eu posso pagar bom dinheiro para criar anúncios para o meu produto? Ora aqui está uma pergunta que não faz sentido nenhum. Porquê? Porque é o conteúdo que atrai o cliente, porque é o conteúdo que leva o cliente a efectuar a compra e porque é o conteúdo que mantém o cliente. E o cliente não é nenhum ser abstracto nem nenhum bicho de sete cabeças.

O cliente somos nós. E nós gostamos que a marca fale connosco, que a marca se preocupe connosco, que a marca nos acompanhe, que a marca nos compreenda e não que nos esteja constantemente a bombardear com conteúdo random e sem qualquer interesse.

E, para isso acontecer, é preciso haver uma estratégia bem arquitectada. Para haver uma estratégia bem arquitectada, é preciso haver tempo. Não é num estalar de dedos que uma marca se torna referência.

Marketing de Conteúdo não é apenas escrever um texto num blog, pôr uma fotografia no Instagram ou criar um post no Instagram. Marketing de Conteúdo não implica, apenas, produção de conteúdo. Acima de tudo, é preciso fazer uma coisa que parece ter caído em desuso: pensar. Pensar no que escrever, pensar quando é a melhor altura para publicar, pensar qual o melhor formato para partilhar o conteúdo, pensar qual o público-alvo a atingir, pensar qual o resultado pretendido… E é aqui que entra o storytelling.

Storytelling | Era uma vez na Internet

O que é isso do storytelling? Bem, talvez seja uma das actividades mais antigas do ser humano: contar histórias. O ser humano conta histórias desde sempre. Todos nós contamos histórias, todos nós vivemos histórias, todos nós estamos rodeados por histórias. E há sempre alguém que as conta: os nossos avós, os nossos filhos, os nossos amigos, o nosso chefe, o nosso governo… Histórias da Carochinha, de terror, de aventura, de amor… É à escolha do freguês. Elas estão à nossa volta.

O storytelling é um dos pontos fundamentais para uma estratégia ideal de marketing de conteúdos. A ele, junta-se o cumprimento de boas práticas de optimização com os motores de pesquisa SEO (Search Engine Otimization) e a transmedia (publicação e adaptação de conteúdos às diferentes redes sociais).

O grande objectivo do storytelling é criar uma identificação emocional entre a marca e as pessoas, com o objectivo de as enfeitiçar e de as levar a construir um relacionamento com a marca.

Mas não basta criar uma história ao calhas. Toda e qualquer mensagem precisa de uma base assente numa estratégia de conteúdo. O storytelling funciona, apenas, como um modelo de narrativa.

Dê uma voz à sua marca. Crie-lhe um perfil, um nome, uma idade, uma roupa, um penteado, um passado, um lugar… Assim, a sua marca desenvolverá uma personalidade própria, fazendo com que o público se identifique com ela e perceba facilmente quem conta esta história. Juntando-lhe conteúdo relevante, a história gera maior interesse.

Mas que histórias vou eu agora contar? Ao contrário da outra, esta sim, foi uma boa pergunta. Mas é bastante simples de ser respondida. A história mais importante é aquela que o seu público-alvo quer ouvir. Conheça o seu público-alvo, analise-o, compreenda-o e desenvolva narrativas em que ele seja o protagonista. É, assim, essencial conhecer o cliente, produzir conteúdo relevante, optimizar com SEO e fazer uma boa divulgação.

A sua produção de conteúdo assenta no que o seu cliente pretende. A sua marca será (ou apresentará) a solução para todos os problemas que surgirem. O seu futuro cliente tem de ser parte da história. E o resto é história.

“Levantai hoje de novo a Bluesoft para a primeira página de pesquisas do Google em Portugal… Contra a produção de conteúdo ao calhas marchar, marchar!”.

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poetas de keywords

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Nem Fernando Pessoa nem Camões. O marketing digital não é lugar para poetas. A não ser que eles percebam de keywords. Caso contrário, não é com “não sou nada, nunca serei nada, não posso querer ser nada” nem com “fogo que arde sem se ver” que se vende um passeio de barco, um vinho ou um tapete de Arraiolos. 

Não há uma única pessoa no mundo que, interessada em comprar um passeio de barco, um vinho ou um tapete de Arraiolos vá pesquisar no Google por “passeio de barco/vinho/tapete de Arraiolos não sou nada, nunca serei nada, não posso querer ser nada” ou por “passeio de barco/vinho/tapete de Arraiolos fogo que arde sem se ver”. 

Para o produto que estamos a vender chegue a quem esteja interessado em comprar há que colocá-lo na prateleira certa. Se for um passeio de barco, vai para a prateleira dos passeios de barcos. Se for um vinho, vai para a prateleira dos vinhos. Se for um tapete de Arraiolos, vai para a prateleira dos tapetes de Arraiolos. E em nenhuma das prateleiras está o Pessoa ou o Camões. Eles, adivinhe-se, estão na prateleira dos poetas. 

Como escolher palavras-chave para artigos: as mais procuradas no Google para blogs e sites

Para vender um passeio de barco, é bom que se utilizem palavras-chave – as chamadas keywords – relacionadas com passeios, barcos, aventura, lazer, coisas a fazer em Lisboa e por aí adiante. Tanto em português como em inglês. Depende, claro está do público-alvo. 

Por exemplo, mensalmente, há 27.082 pesquisas (em todo o mundo) por “things to do in lisbon” contra as 8.100 pesquisas por “what to do in lisbon”. Tendo este dado, é fácil decidir qual o termo a incluir no seu texto sobre passeios de barcos. Outro exemplo prático: há 8 100 pesquisas mensais (em todo o mundo) por “portuguese wines” contra as 1 300 pesquisas mensais por “wines of Portugal”. 

Sim, antes de saírem de casa e irem à loja, as pessoas pesquisam no Google. O Google representa 80% das pesquisas a nível mundial. É, assim, essencial um estudo de keywords antes de começar a escrever o que quer que seja. É como na escola: primeiro, aprendemos as letras e só depois é que as escrevemos. Ou como no futebol: primeiro, aprendemos o que é uma bola e uma baliza, e só depois é que marcamos golões ao ângulo. 

Mas, segundo grande parte dos clientes, qualquer um escreve e qualquer um joga à bola. Não é preciso estudo prévio, não é preciso avaliação, não é preciso estratégia. Errado. Um estudo de keywords (keyword research) é fundamental para atingir os objectivos estabelecidos pela empresa. E a justificação deste serviço é, como evidente, desenvolver um website ou uma planificação de artigos destinados a blog com conteúdos focados no que os utilizadores pesquisam mais activamente (keyword planner). 

Claro que escrever bem é crucial. Ninguém lê um artigo perfeito em keywords e todo escangalhado em gramática. Mas a verdade é que chega mais facilmente a ele do que a um artigo com poucas keywords e gramaticalmente lindo de morrer. O ideal é criar conteúdo bonito, sim, bem escrito, sim, mas eficaz, com as palavras, os termos, as expressões que o cliente pesquisa quando procura pelo produto que estamos a vender. 

SEM e SEO | A importância do Marketing de Conteúdo

É aqui que a Bluesoft entra. É aqui que nós lançamos um feitiço (assente, claro está, em SEO – Search Engine Optimization – e SEM – Search Engine Marketing) e descobrimos quais as palavras mais pesquisadas. Depois é tudo uma questão de lógica: se o seu texto incluir mais vezes as palavras mais pesquisadas, será mais vezes encontrado pelos seus futuros clientes. Aparecerá no topo de pesquisas e, consequentemente, terá um forte impacto positivo nas vendas. 

É natural que as empresas ainda não estejam totalmente adaptadas à escrita digital (que é, em primeira instância, para computadores e só depois para pessoas). E é, mais uma vez, aqui que entra a Bluesoft. Não temos Pessoa nem Camões. Mas temos em nós todas as keywords do mundo.

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