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rip

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Não me lembro de alguma vez em algum lugar ter morrido um filho da puta. Quem morre é sempre um génio, um homem de grande valor, uma grande mulher, uma personalidade ímpar, um ser humano fantástico, um ser dotado de uma inteligência brilhante, um jurista de grande gabarito, um cidadão do mundo, um nome cimeiro da cultura, uma mulher de convicções, uma voz livre da sociedade, um grande mestre da arte, um exemplo de vida, um amigo de coração gigante, qualquer coisa maravilhosa cuja morte se lamenta profundamente. Deixará saudades. O mundo fica mais pobre. E com mais filhos da puta. Se essa é condição para aqui ficar, gostaria de ser um. Não me parece muito proveitoso ser um génio na inexistência.

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