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maria sem lugar
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uma noite e uma tarde

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Uma noite e uma tarde no Teatro da Comuna. Sozinha, com tanta gente ao lado, a Maria riu, cantou e chorou. E fez com que tanta gente tivesse rido, cantado e chorado – a toda esta gente eu só posso dizer obrigado. Eu, que apenas escrevi e ajudei a criar, ri, cantei e fartei-me de chorar. Culpa da Neide, Maria sem lugar.

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nada a não ser ver sofrer

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Não decorei o texto. Não subi a palco. Não representei. Não tenho como agradecer à Neide, que fez tudo isto por uma personagem que eu apenas escrevi. Não fiz nada a não ser ver sofrer, sofrendo também. Custou-me a antecipação das luzes. Doeu-me a barriga. Tive prazer. Disse todas as palavras que a Maria disse. Fiz todas as marcações que a Neide fez. Fui o que ela foi. Estive onde elas estiveram. Ver a Maria viva, real, criada pelo nervo e pelo corpo da Neide, foi de uma estranheza tão assustadora quanto bonita. Como ela é. Como elas são. As duas. E toda a gente que encheu a sala. Não tenho como agradecer a ninguém. Ela sem lugar, e eu sem palavras.

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é a maria, e a maria sou eu

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A Neide é a Maria, e a Maria sou eu – eu sou sempre o que escrevo, e a Neide é sempre o que ela quiser. Ela pediu-me palavras, eu escrevi Maria. Sem lugar.

MARIA SEM LUGAR
Teatro, Monólogo
25 de Março, 21h
Auditório Municipal Padre Bento da Guia, Moimenta da Beira

Sinopse: Maria não tem lugar porque não sabe que lugar é o seu. Maria tem dúvidas sobre o que é e sobre o que quer, mas tem certezas de que o seu lugar nunca é o lugar onde ela está. Ao longo de 40 minutos, Maria desabafa a sua normalidade que tanto parece anormal aos olhos do mundo segmentado e polarizado dos dias de hoje. Uma mulher e algumas palavras num palco que, naturalmente, também não sente como seu.

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